quarta-feira, 30 de abril de 2014

Transforme Seu Trabalho Em Um Hobby

O questionamento a respeito do sacrifício da vida pessoal para se atingir o sucesso profissional tira o sono de muita gente.

O questionamento a respeito do sacrifício da vida pessoal para se atingir o sucesso profissional tira o sono de muita gente. Ou melhor, segundo Betânia Tanure, professora da Fundação Dom Cabral (FDC) e autora do recém-lançado livro “Executivos: Sucesso e (in) Felicidade”, há quem prefira nem pensar sobre o assunto para fugir do sofrimento. Ela e Herbert Steinberg, conselheiro independente de empresas, estiveram reunidos em São Paulo, este mês, num debate que faz parte de uma série de eventos a serem promovidos pela X Idéias.

De um lado, Betânia, que acredita que não há como encontrar a realização plena, priorizando apenas a atividade profissional. "Aqueles que têm brilho nos olhos, paixão pelo que fazem, sofrem menos com o sacrifício da vida pessoal”, comenta. Ela alerta, no entanto, para a armadilha da satisfação no curto prazo. “No trabalho é possível ter reconhecimento no curto prazo, já âmbito pessoal não. É necessário um investimento muito maior de tempo para se construir relações de confiança e colher os seus frutos. Por isso, costuma-se abrir mão de exercer os papéis relacionados à vida particular. Poucos, aliás, se questionam a respeito de seus outros papéis além do profissional e têm um projeto de vida claro."

Com uma visão diferente, Steinberg acredita que, ao encontrar sua vocação, ou seja, seu propósito de vida, a principal responsabilidade da pessoa passa a ser com o exercício dessa vocação. Assim, fazendo o que se gosta, seria possível obter plena satisfação com a vida. "Quando ajudo alguém a ser presidente, parece que fui eu que virei presidente", comenta.

Ele acredita ter transformado seu trabalho em um hobby. "A relação que você tem com as coisas é que te faz estressado. Então, a saída para a infelicidade é achar uma razão para fazer o que se faz ou mudar de atividade profissional", diz. "Se aprender a surfar a onda, não vai ser derrubado, vai ser uma curtição."

Ambos concordam, no entanto, que para encontrar a felicidade é necessário traçar um projeto de vida, a partir do conhecimento de si próprio e do que tem mais relevância para cada um. Assim, é possível fazer escolhas conscientes e ter clareza do caminho que se está seguindo. "Existe um esforço dos executivos em manter as aparências. A justificativa para isso é de que precisam parecer para continuar tendo, mas esquecem de ser e de encontrar o seu propósito", afirma Steinberg.

Priorizar a vida profissional ou a pessoal é uma escolha de cada um. “Não existe o que é certo e o que é errado. Depende de seu projeto de vida", afirma Betânia. O problema é quando essa escolha não é consciente. Esses são os casos, por exemplo, de executivos mais velhos que se lamentam por não ter tido filhos ou por não ter se dedicado a eles.

"Não é possível ter tudo ao mesmo tempo. Mas é absolutamente possível atingir um equilíbrio razoável, que permanece sempre instável", reforça ela. Para isso, na visão da professora, é importante compreender o momento que se está vivendo para poder decidir do que terá de abrir mão e negociar com a família os períodos em que julgar necessário dedicar-se mais ao trabalho.

Betânia ressalta ainda que, apesar de o indivíduo ter poder de decisão a respeito do direcionamento que dá para a sua vida, o ambiente de trabalho em que ele está inserido também influencia muito em seu nível de dedicação a outros papéis.

Para ela, o clima da empresa também influencia o sofrimento dos profissionais com a dificuldade em se dedicar à família e ao trabalho. E, mesmo com brilho nos olhos e prazer em fazer o que se faz, é mais difícil sobreviver em uma organização que não oferece flexibilidade para o profissional. "Como são a maior parte das empresas brasileiras, autoritárias e paternalistas", conclui.

Steinberg emenda dizendo que o problema se agrava porque as empresas não contratam executivos com o perfil adequado à cultura da organização. Ele exemplifica dizendo que não dá certo colocar um piloto de caça na direção de um jumbo. "Um gosta de viver no limite, outro na rotina e estabilidade", finaliza.

Fonte: http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=Transforme-seu-trabalho-em-um-hobby&idc_cad=c6d8qxjp0

quarta-feira, 16 de abril de 2014

FUNÇÕES MENTAIS SUPERIORES

São funções mentais: linguagem, atenção, memória, sensação, percepção, emoção e pensamento. Todas elas são bases da aprendizagem. 



"Sensação e percepção são a base de todas as outras funções mentais"

Sensação
É a operação que leva ao cérebro informações de fenômenos do meio externo e do estado do organismo.
É um processo ativo (o indivíduo participa deste).
É por meio dela que, usando os órgãos dos sentidos, os indivíduos se relacionam com o ambiente.
Existem três tipos de sensação:
Interoceptiva – permite ao cérebro tomar conhecimento do que acontece nos órgãos internos. Se manifesta de diferentes maneiras (fome, calor, frio, desconforto...); por meio de pressentimentos ou pelos sonhos. São inconsistentes e seu significado é aprendido por meio da experiência.
Proprioceptiva – permite ao cérebro tomar conhecimento do seu movimento (movimento corpóreo) no espaço e da sua posição em relação aos outros. Ex: Equilíbrio
Exteroceptiva – permite o contato entre o indivíduo e o meio externo por meio dos órgão dos sentidos.

Limiar da sensação: é o estímulo em intensidade suficiente para que ocorra a codificação e a transmissão da informação sendo que, posteriormente, ela possa ser decodificada e reconhecida.
Vale destacar que estímulos muito tênues ou muito intensos não são detectados. Além disso, a sensação é relativa, ou seja, varia de acordo com o ambiente – estado emocional, uso de medicamentos, etc.

Percepção

É a interpretação do estímulo (transforma o estímulo físico em informação psicológica).
Por meio dela, o homem interpreta a si mesmo, o mundo e sua posição em relação a este.
Depende da memória e do pensamento;
É influenciada pela sensação (em si), características particulares do estímulo (tamanho, forma, cor, intensidade, movimento e freqüência) e pelo estado psicológico de quem recebe o estímulo (experiências anteriores, formação, crença, expectativas, emoções e pressuposições).
Atenção
Mecanismo que permite a fixação de alguns estímulos e a organização das informações para o processo de tomada da decisão. É seletiva já que foca alguns estímulos e descarta os demais (estímulos constantes são ignorados e, portanto, não participam do processo decisório).
É influenciada pelas necessidades, motivações, interesses, personalidade e cultura. E também por objetivo, prazer e medo.
A obtenção e permanência da atenção dependem da intensidade, movimento e repetição.
Memória
"Faculdade de reproduzir conteúdos inconscientes"

Memorização e recuperação do material armazenado: Uma vez "prestada a atenção" e registrados os estímulos, pode-se recuperar as informações. Nesse processo de recuperação, a mente humana faz composições, preenche lacunas, etc. As informações mais relevantes tendem a ser lembradas mais facilmente.
Falhas na recuperação: pode haver falhas na codificação (falta de atenção), no armazenamento (sabe-se apenas como aconteceu), na recuperação, no resgate ou interferências de novas informações.
Enriquecimento: mecanismos como associação a imagens/idéias, organização e classificação do “material” são apontados como essenciais para o enriquecimento da memória.

Linguagem e pensamento

Distinguem o homem dos outros animais.
São a base do processo de comunicação interna e externa.
O pensamento compreende atividades mentais como raciocinar e formar conceitos. Já a inteligência é a capacidade de usar o pensamento para a solução de problemas.

Desenvolvimento do pensamento: O homem se adapta ao ambiente por meio de assimilação e acomodação do estímulo.
Estágios do desenvolvimento: sensório-motor, pré-operacional, operatório concreto e operações formais. Este último nem sempre completado por todas as pessoas, pois cada indivíduo atinge um nível de desenvolvimento mental.

Emoção
Estado de sentimentos (somáticos, psíquicos e comportamentais) ligados ao afeto e ao humor. Possui três componentes básicos: cognitivo, fisiológico e comportamental.

Componentes básicos: Cognitivo (pensamento, crença), fisiológico (próprio organismo) e comportamental (sinais exteriores)

Componentes culturais: Felicidade, surpresa, raiva, tristeza, medo e repugnância.
A emoção atua sobre todas as funções mentais superiores.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Como se comunicar efetivamente no trabalho

Por: Fatima Calado 
Comunicação é a troca de informações, idéias e sentimentos com outras pessoas através de um meio. Neste artigo, vamos nos concentrar na conversa como a forma mais comum de comunicação no local de trabalho. Uma comunicação eficaz é a base de qualquer empresa de sucesso ou organização. A maneira como a empresa lida com canais de desenvolvimento e acompanhamento de comunicação entre empregados e empregadores mostra o seu nível de comprometimento com o aumento da produtividade e sucesso.
Para se tornar um bom comunicador, temos de nos concentrar naquilo que queremos comunicar, o que a outra pessoa está tentando nos dizer e no fluxo da comunicação. Estes pontos básicos são essenciais para o sucesso de qualquer comunicação, especialmente aquelas no local de trabalho. Este artigo explora esses pontos em maior detalhe.
  • Vá direto ao ponto. Ao entregar a sua mensagem, você tem que decidir quais partes são mais relevantes para cada conversa em particular. A remoção do desnecessário e irrelevante pode tornar a conversa mais interessante de seguir. A linguagem corporal, tom de voz e sua aparência podem ser usados para aumentar a chance de ter uma conversa com um cliente efetivo ou seu superior. Você pode iniciar um tópico e atrair mais atenção por falar com entusiasmo e com uma linguagem corporal positiva, e ao mesmo tempo, uma aparência elegante.

  • Desenvolva uma escuta efetiva. Você também precisa desenvolver bons hábitos de escuta. Trata-se de mostrar empatia quando confrontado com problemas e preocupações dos outros e fazer a pergunta certa para ter mais informações sobre o assunto. A escuta eficaz ajuda a extrair informações importantes de uma conversa aparentemente casual. Ouvir o ajudará a compreender as solicitações do seu cliente, suas necessidades e preocupações e, por conseguinte, permite-lhe oferecer um melhor serviço, que irá produzir em curto prazo os lucros financeiros e em longo prazo relações profissionais. Também ajuda a construir um melhor relacionamento no ambiente de trabalho através da compreensão das sugestões, feedbacks e preocupações dos seus colegas e gestores. Toda esta informação pode ser usada para melhorar suas habilidades pessoais e profissionais e levar ao aumento da produtividade e sucesso em longo prazo.

  • Controle o fluxo da conversa. Este ponto é vital para o sucesso da comunicação, especialmente em um ambiente empresarial onde o tempo é muito precioso e há prazos a cumprir. Seja assertivo e confiante quando a cargo de um projeto ou uma reunião para controlar discussões independentes que podem fazer perder tempo e dinheiro. No entanto, "conversações" são inevitáveis. As pessoas vão falar sobre filmes, viagens, carros e outras coisas alheias ao trabalho, mas também vão estar falando de negócios, projetos de trabalho e promoções. Ao invés de evitar ou tentar controlar esses tipos de conversas, participe e faça melhor uso delas. Elas irão aumentar sua popularidade e ajudar a construir relações profissionais úteis e mesmo parcerias de longa duração.

  • Dicas para uma comunicação eficaz no ambiente de trabalho:
    • Seja claro sobre seus objetivos e a finalidade da conversa, o que você está tentando alcançar?
    • Certifique que os outros entenderam seu ponto pedindo a confirmação.
    • Certifique-se de ter entendido os outros fazendo perguntas.
    • Faça uma cópia escrita dos objetivos acordados para todos os envolvidos no projeto ou reunião. Isso irá reduzir qualquer ambiguidade quanto a finalidade e responsabilidades das pessoas.
    • Seja assertivo. Não seja empurrado para algo que você não quer fazer.
    • Em confronto com as situações, seja profissional. Dê feedback sobre as atitudes, mas não ataque personalidades.
    • A comunicação não-verbal é tão importante quanto a comunicação verbal. Preste atenção à sua voz, linguagem corporal e aparência.
    • Dois dedos de conversa. Ganhe dos outros respeito e confiança, assumindo a responsabilidade por suas ações e aplicando que você aconselhar terceiros a fazerem.
    • Reflita sobre suas conversas. Será que você tem uma performance assim como você gostaria? Será que seu ponto aparece tão claramente a quem se destina?
    • Treine  em áreas onde você precisa de mais confiança, usando o treinamento das habilidades de comunicação e exercícios.

Fonte: http://www.comofazertudo.com.br/neg%C3%B3cios/como-se-comunicar-efetivamente-no-trabalho

10 passos para aprender com os conflitos no trabalho

Autor: Nathaly Bispo

Quando mencionamos a palavra conflitos, logo vem à mente a ideia de situações que remetem as pessoas a situações constrangedoras e até mesmo de verdadeiros embates.

“Lógico que essa associação não deve ser considerada um equívoco, mas há momentos em que os conflitos fortalecem o ser humano, principalmente quando são considerados como aprendizados” afirma Patrícia Bispo, especialista em comunicação social.
Vejamos em que momentos, segundo Patrícia, os fatores conflitantes podem ajudar os profissionais em suas trajetórias:

1 – Zona de conforto: Essa é uma expressão bastante utilizada por quem trabalha com desenvolvimento de pessoas, pois é sabido que quem está nela encontra-se em “congelado”, temporariamente “fora do ar”. Não é capaz de dar um passo à frente para se desenvolver no ambiente corporativo. É nesse momento que quando surgem as divergências, as situações conflitantes, essas se tornam um convite para que a pessoa “desperte” desse estado latente e vá à busca do crescimento.

2 – Isso existe?: Quando a situação conflitante impulsiona a pessoa a sair da zona de conforto, consequentemente, ela é levada vivenciar fatores que irão enriquecer seu conhecimento frente a um mercado cada vez mais exigente. Quando isso ocorre, a mente se abre para a inovação e, muitas vezes, tecnologias que estavam ao alcance do indivíduo e que esperavam apenas que ele estendesse o “braço” para alcançá-las.

3 – Comunicação: Se a situação conflitante envolve discordância de opiniões entre pessoas, por exemplo, é provável que os personagem envolvidos tenham a oportunidade de se tornarem bons comunicadores. Ou seja, para resolvem o impasse as pessoas terão que parar para ouvir como também para expressarem o ponto de vista diante de determinado fato que gerou o conflito. Esse exercício, quando bem realizado, faz com que em fatos futuros as pessoas recorram primeiramente ao diálogo antes de criarem um clima desconfortável a elas e ao próprio time.

4 – Autoavaliação: Ao se deparar diante de fatores conflitantes, não importa o grau de repercussão destes, se as pessoas envolvidas tiverem maturidade aproveitarão a oportunidade para realizar uma autoavaliação. Ou seja, devem fazer uma reflexão sobre suas atitudes diante dos fatos que, muitas vezes, se chocam com seus próprios interesses. Será que meu comportamento foi ético? Eu poderia ter encontrada uma alternativa para minimizar esse desgaste? Como devo me posicionar diante de fatos semelhantes? Essas são apenas algumas indagações que podem ser feitas.

5 – Assertividade: Essa é uma das competências que as organizações têm valorizado e feito muito profissionais galgarem novos degraus na trajetória profissional. O momento que envolve o conflito é uma ótima oportunidade para que o indivíduo avalie se ele está ou não sendo assertivo. Será que está apenas desejando impor a sua vontade aos demais ou é competente para apresentar argumentos consistentes que façam os colegas de trabalhos avaliarem sua visão e até mesmo “comprem” suas ideias e propostas?

6 – Criatividade: Quando um fato mostra-se oposto à visão do indivíduo, isso o estimula a sair da zona de conforto. Nesta sequência, o profissional vê-se diante de situações que geralmente estimulam a sua criatividade para solucionar os fatores conflitantes. Se, porventura, o conflito for oriundo de falha na comunicação interna, não apenas as partes envolvidas como também toda a equipe será convidada a trabalhar novos recursos que estimulem o fluxo claro de informações.

7 – Vivência: Um conflito vivenciado torna-se uma lição de vida para as partes envolvidas. Por mais simples que uma situação possa parecer, sempre promoverá uma bagagem de emoções seja em maior ou menor grau. Quando alguém se torna personagem de um fato conflitante, adquire-se uma melhor percepção tanto da vida pessoal quanto profissional e isso, por sua vez, prepara o indivíduo para lidar com situações adversas.

8 – Emoções: Outro fato que se pode considerar como positivo frente a um conflito é que diante de determinadas situações, as pessoas se veem na necessidade de administrar suas emoções. De nada adiantará explodir e “esbravejar” para tentar solucionar um determinado fato, pois isso só agravará ainda mais a situação. Saber administrar as emoções diante de situações delicadas é outro aprendizado que o conflito pode gerar às partes envolvidas.

9 – Flexibilidade: Conflito algum é solucionado se a flexibilidade entre as partes envolvidas não apresentarem flexibilidade para resolverem o fato. Lembremos aqui que viver em sociedade requer que o indivíduo garanta seus direitos, mas também saiba respeitar o “espaço” dos demais que estão à sua volta. Pensar que um problema será solucionado apenas por imposição de sua vontade, é apenas colocar mais “lenha na fogueira”, pois cedo ou tarde outro problema da mesma intensidade ou ainda maior surgirá. Por isso, quando você se vê diante de uma situação conflitante lembre-se de que você também precisará abrir mão de alguma coisa, para que a relação no ambiente de trabalho seja, no mínimo, saudável. É preciso que as pessoas envolvidas cheguem a um denominador comum, pois a situação que se formou não apenas as prejudicará como também poderá envolver toda a equipe.

10 – Mudanças: Quando um conflito surge, inclusive no ambiente de trabalho, uma nova realidade surge para o indivíduo. Se o fator conflitante envolveu duas ou mais pessoas, por exemplo, essas precisarão ter maturidade para se adaptarem a uma realidade que passou por mudanças. Afinal, será preciso maturidade e muito profissionalismo para manter uma relação, no mínimo, cordial para que a situação não se transforme em uma “bola de neve” e futuramente fatos mais delicados surjam no futuro próximo.


Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/10-passos-para-aprender-com-os-conflitos